terça-feira, 22 de janeiro de 2013

STARDUST

Interpretar e Aprender: Poeira de estrelas...: Stardust é um livro de Neil Gaiman que conta a história de Tristan Thorn, um rapaz que trabalha como balconista e pensa amar a jovem ...

terça-feira, 3 de abril de 2012

GASOLINE Poster

Gasoline Official Film Poster by Gustavo von Ha

quinta-feira, 22 de março de 2012

GASOLINE

GASOLINE Film Still by Gustavo von Ha [2012]

Mia Wallace (Gisele Zelauy) is a beautiful but mysterious woman who has aligned herself with infomation thieves, led by a man known as Travis Bickle (Ivan Arcuschin), who has planned an evil score against gangster Jules Winnfield (Denis de Souza).

Mia approaches the sexually adventurous Jules (Denis de Souza) and is able to seduce him, while at the same time stealing his money.
...
Sexy woman Amanda Teller (Isabella Prata) is scheduled to murder Jules Winnfield but she refused and told him of Mia’s entire plan. She also tries to make off with the loot without giving her partners their cut, and must go into hiding herself in order to avoid the wrath of Mia Wallace and her cohorts Norman Killer (Gregory Goldlust) and Keith Strings (Michael Orcutt) but she is discovered as a betrayer before getting out the hotel.

Eventually betrayed, Mia’s world of lust and greed comes crashing down around her. Fate allows Jules to make his way back to Vegas where he tries to get free but some of Travis’ gangsters find him there. Norman Killer realizes Travis Bickle ran away alone with the whole thing -- and put the bloodthirsty Mia Wallace back on her trail in a world where Money rules.


Gustavo von Ha blends the emotional netherworld of film noir with a decadent portrayal of life among the crime and love in West Hollywood in this surprisingly thriller.

2012 - Rated
(CC) GASOLINE - color/ sound - 5min 07sec
 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

TokyoShow Poster

TokyoShow Film Official Poster by Gustavo von Ha [2011]

GASOLINE Film Still by Gustavo von Ha

GASOLINE Film - Stills

Gasoline Film Stills by Gustavo von Ha [2012]

domingo, 15 de maio de 2011

Do rigor na ciência

Jorge Luis Borges


Naquele Império, a Arte da Cartografia logrou tal perfeição que o mapa de uma única Província ocupava toda uma Cidade, e o mapa do império, toda uma Província. Com o tempo, esses Mapas Desmedidos não satisfizeram e os Colégios de Cartógrafos levantaram um Mapa do Império, que tinha o tamanho do Império e coincidia pontualmente com ele. Menos Adictas ao Estudo da Cartografia, as Gerações Seguintes entenderam que esse dilatado Mapa era Inútil e não sem Impiedade o entregaram às Inclemências do Sol e dos Invernos. Nos desertos do Oeste perduram despedaçadas Ruínas do Mapa, habitadas por Animais e por Mendigos; em todo o País não há outra relíquia das Disciplinas Cartográficas.


Suárez Miranda: Viagens de Varões Prudentes, livro quarto, cap. XIV, Lérida, 1658. Fragmento selecionado por Jorge Luis Borges, "Do Rigor na Ciência", in "História Universal da Infâmia", tradução Flávio José Cardozo, Porto Alegre, Globo, 1978.

domingo, 17 de abril de 2011

"pra quê ficar perturbado se tudo vai acabar mesmo"

do filme Turnée



http://youtu.be/PWGm_X4KCdI

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Double Crossing

Double Crossing, ou da linha através do espelho, ou de como revelar o atravessamento.


Em Double Crossing, Gustavo von Ha apresenta duas séries de trabalhos que possuem como ponto comum a investigação sobre o atravessamento. Ela se dá por meio de crossfade, utilizado para pensar a relação com o processo de produção da imagem: a imagem/ espelho que produz uma espécie de fusão entre os “dois lados”. Nesta proposta de trabalho, ao ser retirado o instrumento utilizado para dar início ao processo, a fusão desaparece e, portanto, podemos pensar no sentido que a estratégia possibilita ao artista para materializar, na superfície do papel, a imagem que nasce daquela primeira que se ofereceu para a produção desta que, agora, passa a integrar o mundo. Um nascimento, ou melhor, um renascimento da imagem que, originariamente existe inserida no tempo e no espaço, mas que neste novo jogo proposto apresenta-se, ao olhar, com um novo corpo, com uma subversão de seu ponto de partida.

A escolha, pelo artista, dos universos referenciais – no recorte proposto para esta mostra – constituído de Tarsila do Amaral e Leonilson, pode ser lida de distintas formas, sejam as explicitadas por Gustavo Von Ha, sejam principalmente aquelas que se oferecem ao nosso olhar inquiridor e investigador, afinal o que são estes ‘desenhos copiados’ daqueles artistas já tão claramente identificáveis por sua produção, pelas características personalistas de suas imagens, por sua inserção na história da arte, em particular a brasileira? No que se constitui esse processo que, depois de aparentemente identificado, aponta para referências explícitas como a história da arte brasileira, investigações acerca do desenho e de suas potencialidades na arte contemporânea, ou ainda, questões que integram os procedimentos questionadores da produção contemporânea, como releitura, cópia, apropriação, inversão, espelhamento e outras possíveis leituras? E não seria ainda possível apontar o interesse, explícito, do artista por assuntos outros como a memória, noções de beleza ou o nonsense?

É preciso retomar, ainda, a idéia do espelho e, deste, como o lugar no qual a imagem não tem existência – em uma perspectiva física/ material – e se desvanece. Se o espelho como instrumental de pesquisa e de produção de imagens atravessa a história e as referências a ele são inúmeras, da mesma forma a pesquisa de Von Ha desenvolveu-se em torno de investigações desta natureza, ao longo destes anos de trabalho.

Para o artista, as imagens produzidas existem em seus suportes, a imagem primeira que dá origem, e a segunda, fruto do processo de produção a partir do espelho, mas ele é o lugar da passagem, do atravessamento, e não da existência, ou da permanência. Se a imagem se perfaz, e se realiza através do espelho, importa aqui ressaltar, também, que ela se dá por intermédio do espelho. Há, portanto que se fazer uma distinção clara entre os dois termos, uma vez que o processo pressupõe este jogo de duplicidade de sentido para eles.

Outra questão precisa ser apontada, mesmo que não respondida, ao menos aqui e de imediato, e ela é suficientemente relevante a ponto de merecer ser mencionada, ou melhor, de ser discutida no processo de análise das obras, seja em nossa leitura delas, ou no processo de elaboração das mesmas. Estou me referindo à assinatura, ou a uma possível forma de identificação dos desenhos. Por que assinar? Ou talvez ainda seja preciso perguntar como assinar?

Se o processo de elaboração das imagens partiu da pré-existência delas, se assumi-las, individualmente como imagem significa fundir todos seus elementos, incluindo aquilo que há de ‘assinatura’ no original, então como solucionar isto sem, também, atravessar o espelho, na busca da identidade do autor? Mas isto é mais um questionamento, dentre os propostos por Gustavo Von Ha, e para o qual teremos que nos lançar, diante dos desenhos para perscrutar as intenções, ou provocações que ele nos propõe e, talvez, quem sabe, nos convidando a atravessar o espelho.


Marcos Moraes

Professor, Crítico, Curador e diretor da FAAP - Artes Plásticas